quarta-feira, 30 de junho de 2010

Produção Livre


Aprendi muito com a apresentação/avaliação de cada grupo. O primeiro grupo, orientandos de Margô, por exemplo, que apresentou as cantigas de infância, fizeram um resgate as memórias e a discussão me ajudou a perceber que tenho, também, a tendência a explicitar o que digamos que é politicamente/moralmente correto, pois até então não evidenciava no meu memorial que fiz parte da geração Xuxa, além das cantigas de roda. Fomos lembrados de que memória é presente e que embora distante no tempo e no espaço não podemos falar qualquer coisa, tampouco distorcer os fatos. Outra aprendizagem foi em relação a ser implícita demais nas produções, isso pode esvaziar o sentido da produção. As colegas pecaram na quantidade, o excesso de participantes causou confusão na visualização e o excesso de cantigas, tornou cansativa a apresentação, segundo a equipe de professores.

O segundo grupo, as orientandas de Solange, apresentou um texto que foi considerado pela equipe como supérfluo, por ser genérico, não tinha percebido esse detalhe, mas concordo que o tempo não garante qualidade, uma apresentação pode ser profunda em menos tempo. O texto foi acompanhado de uma performance que representava os nós da rede, esteticamente perfeita!


A terceira apresentação foi a do nosso grupo, orientandos de Josy. Apresentamos uma instalação representando uma rede das nossas aprendizagens no Ciclo 4, que foi considerado um tema batido, mas necessário, inovamos por interagir com o público que terminaram de montar a instalação conosco. Pecamos ao explicar a instalação, como diz Rosane, toda obra de arte fala por si mesma, portando devemos dar pistas para que o objeto seja compreensível. Essa era nossa dúvida ao planejar a apresentação. Aprendi! Só não foi melhor porque a nossa apresentação foi ofuscada pelo tempo e os componentes do grupo que apresentaram em seguida que não estavam dispostos e nem disponíveis para participarem, visto que estavam cuidando dos seus figurinos.


A última apresentação foi das orientandas de Fabrízia. Apresentaram fragmentos do memorial e relacionaram-nos a atividades cursadas no Ciclo 4. Algumas cursistas tentaram decorar o trecho que apresentaram, mas não conseguiram, a apresentação ficou mecânica e, quem usou a pesca que imitava o modelo de um pergaminho, também foi criticada, pois parecia apenas com um papel de bordas queimadas, aprendi que não basta ter boas intenções, é preciso ter rigor, como exemplificou Inez, às vezes um cartaz fala menos que um rascunho, pois é mal feito, então é preciso refazer.

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