terça-feira, 14 de outubro de 2008


GELIT – 1808

VOCÊ SABIA:

“Há 200 anos atrás, os navios portugueses eram cápsulas de madeira hemetricamente lacradas para impedir a infiltração das águas do mar e sobreviver às violentas tempestades”?

“Os navios que trouxeram a família real para o Brasil, não tinha banheiro, usava-se as cloacas (plataforma amarradas à proa, suspensas sobre a amurada dos navios), os dejetos eram lançados diretamente no mar”?

“A dieta a bordo era composta de biscoitos, lentilha, azeite, repolho azedo e carne salgada de porco ou bacalhau”?

“A água apodrecia rápido, contaminada por bactérias e fungos. Por isso a bebida regular nos navios britânicos era cerveja”?

“Por falta de frutas e alimentos frescos, uma das maiores ameaças nas longas travessias era escorbuto, doença fatal provocada pela falta de vitamina C”?

“Nas regiões tropicais, outra ameaça era a disenteira e o tifo, causada pela falta de higiene e pela contaminação da água e dos alimentos”?

“Em 1808, a esquadra portuguesa levou quase 2 meses para atravessar o Oceano Atlântico”?

A bordo as mulheres sofreram uma infestação de piolhos, inclusive a princesa Carlota Joaquina, que tiveram que raspar a cabeça e lançar as perucas ao mar?

Nenhuma embarcação com a corte a bordo, durante a fuga naufragou?

“Ao todo 16 navios de guerra britânicos estiveram envolvidos direta ou indiretamente, na retirada da família real portuguesa de Lisboa para o Brasil”?

“Com a chegada da corte a Baía de Todos os Santos começa o último ato do Brasil colônia e começa o primeiro do Brasil independente”?

2 comentários:

Anônimo disse...

Ritinha,
Perfeito! As curiosidades chamam à atenção do leitor. Enfim uma travessia do atlântico na dimensão da "fuga", é algo para se ver e rever...Pelo número de pessoas,pelas circunstâncias que provocaram este mega deslocamento, e a improvisação! Daí tanta coisa absurda, não podia ser diferente.
Você foi bastante assertiva, e o Blog está "chique", com o livro aparente...amei!
Beijos,
Margô.

sil disse...

com tantos comentários sobre o 1808 fiquei até com vontade de ler o livro.