segunda-feira, 2 de novembro de 2009

GEAC - História da Pedagogia

Uma das leituras mais densas do Ciclo foram as realizadas no GEAC Pedagogia ao Longo da História. Fizemos uma viagem pela Grécia, Roma, o Período Medieval, Renascimento e Iluminismo. A primeira parada da viagem foi feita pela professora Roseli, na Grécia; que nos apresentou os primeiros pedagogos (servos), a polis e a formação do cidadão, o helenismo, o surgimento da Paidéia (paidos = crianças, criação dos meninos + pedagogia).
A parada em Roma foi comandada por mim, Clébia e Osenita, onde ampliamos o conceito da Paidéia com as idéias de Cícero que introduz uma paidéia humanista, numa perspectiva do ser humano como indivíduo, capaz de penetrar na psicologia juvenil, visando o afeto e a capacidade dos pais perceberem as limitações e qualidades dos filhos. As seguintes palavras de Horácio (in: Cambi, 1999, p.107) “a Grécia conquistada, conquistou seu feroz vencedor”, traduz muito bem o que aconteceu em Roma, ela conquistou politicamente a Grécia, mas foi a derrotada Grécia que a conquistou culturalmente.
Voltando às discussões sobre identidade, percebe-se que por mais que neguemos nossas raízes culturais, elas estão intrínsecas ao ser e em um dado momento elas podem voltar com mais força do que antes. Em Roma, por exemplo, no século VI, Gregório (in: Cambi, 1999, p.118), anuncia a morte ao culto, ou seja, depois da ruptura político-religiosa, do êxito cultural, as conquistas na educação (escolas estruturadas por graus, manuais, etc.), os anti-helenísticos, conseguem o retrocesso em relação ao que havia sido conquistado, o que se harmoniza com as palavras de Boyd (in: Cambi, 1999, p.119)
Roma não tinha mais a iniciativa quanto a idéias, e os sucessivos eventos de destaques no campo da educação se verificam de novo no Oriente, onde se vinha elaborando de maneira cada vez mais rica a doutrina do cristianismo.

Essa é a situação em que se introduz o Período Medieval. A viagem continua com os colegas Gervásio, Brisa, Joana e Maurina.
O Período Medieval é marcado por mudança no sistema de ensino, aparecem as escolas Palatinas (escolas nos palácios para os filhos dos monarcas). Os homens nobres passam a estudar as sete artes liberais. Outro grande marco são as escolas seculares laicas, embora ainda com professores leigos.


O período renascentista destaca-se a idéia de que o homem é o centro, contrapondo com as idéias teológicas, por meio da reforma e contra-reforma. Nas obras artísticas percebe-se o naturalismo, o homem como ele é. Muitos pensadores dessa época se destacaram, dentre eles: Descarte, racionalista; Comênius, com a Didática Magna;Jonh Locke, liberalista; Fénelon defendeu a educação feminina, embora ainda como apêndice em mundo masculino.

Os enciclopedistas, na França contribuem para o surgimento da idade das luzes. Esses iluministas defendem a igualdade e liberdade, acreditavam que por meio da educação conseguiriam seus ideais. Principalmente Rousseau relacionou as questões políticas com a educação. Na pedagogia defendeu o naturalismo, alegando que, o meio corrompe o homem. Escreveu o livro Emílio, que é criticado, sob o pinto de vista de que Rousseau uma educação elitista e individualista, visto que o educando, na obra, isola-se e tem um percussor.

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